
Até onde vai o nível de persuasão da massa quando os garotos-propaganda comercializam objetos chamados “supérfluos?”.Hoje, o conceito de “supérfluo” mudou tanto, que muitas pessoas ficam dependentes do consumo pelo consumo, além de se alienarem sem perceber que contribuem com a Indústria Cultural ao mesmo tempo em que se tornam “escravos felizes”, completamente vazios, sem conteúdo e sem nada a acrescer na sua vida e na dos outros.O teórico Marcuse (Comunicação Social: Filosofia, Ética e Política, 1997) explica que: “o problema será determinar quais as verdadeiras necessidades das pessoas e quais delas lhes são impostas desde o exterior... [...] o consumo proporciona ao indivíduo uma sensação de pseudo-liberdade,na qual se encontra plenamente satisfeito”.
É por isso que ter o carro do ano, o celular “faz-tudo”, um closet abarrotado de roupas e sapatos, ou ainda, sentir imensa necessidade de inovações tecnológicas, mesmo passando a vida toda resolvendo seus problemas normalmente sem elas (vide o boom de mp3, 4,5.. e os pen-drives),viram a cabeça de tantas pessoas.As impressões deixadas pelos garotos-propaganda é a da realização pessoal e sucesso equiparado aos deles.O público, além de sentir-se livre e feliz, acredita que consumindo produto “x” ou “y” vai ser igual ou melhor do que o artista que o apresenta.É por isso que a I.C. escolhe aquelas celebridades “badaladas” que realmente têm “material” para persuadir a massa.
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